A Graça e a Paz de Cristo Jesus, meus amados irmãos!
Em Habacuque 3:17-18 está escrito:
Porque ainda que a figueira não
floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e
os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam
arrebatadas, e nos currais não haja gado;
Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha
salvação.
Para quem ainda não conhece
intimamente a Cristo, considera que determinadas atitudes e pensamentos daqueles
que o tem como Pai e Salvador, não passem, na realidade, de verdadeiras
sandices. Não entendem como mesmo diante de perseguições, traições, dores e
temores, continuam a seguir com fé e com uma alegria inexplicável em Glorificar
o nome Santo do Senhor Jesus.
Mas, realmente não
há como compreender, pois para isso é preciso subir no alto da montanha e
observar com atenção todo o trajeto percorrido na companhia do Senhor, até
aquele instante. É necessário ter ao
menos tido uma história com Cristo, é preciso ter experimentado da sua real
presença. A bagagem repleta de um coração exclusivo, de um amor
sincero, sem interesses e condições, de uma vida preenchida de experiências
e renúncias, é o que faz florescer em nosso interior a alegria que
nada e nem ninguém consegue macular.
E por mais que em alguns momentos, as fraquezas da carne venham a ferir a nossa alma, o socorro de Cristo faz o Espírito Santo se expandir outra vez para o seu lugar de direito dentro de nós, restaurando rapidamente o nosso ser e enchendo de renovo o nosso viver. E mais uma vez, e de novo e para sempre, o Espírito reina sobre a carne. Uma vez selado, uma vez conhecido, uma vez curado, uma vez tomado em seus braços por Ele, para sempre Dele. E ao retornar para o lugar de intimidade, a alegria é inevitável, pois a felicidade é inerente a Cristo.
Poderia descrever todas as razões que justifiquem a alegria de um cristão, independente das circunstâncias, é todas correriam para a mesma fonte: o amor e fidelidade de Cristo. Um amor tão grande que reconforta o coração do injustiçado, uma fidelidade tão perfeita que traz a luz, revelando todo o oculto e destruindo as mordaças de Satanás. A verdade revelada é necessária para derrotar o inimigo de nossas almas, e mesmo que doa por uma noite, a verdade é libertadora, porque Deus é verdade e não existe alegria genuína na mentira.
Então, é esse discernimento
espiritual que não nos torna escravos do passado, é o que não nos aprisiona em
poços profundos repletos de escuridão, enganos e culpas. A certeza de que tudo com
Deus coopera para o bem é o que nos impulsiona para o novo, é o que queima em
nosso ser, nos tornando sempre mais fortes e nos fazendo correr com mais sede ao
encontro do Pai, para desfrutar de uma vida de plenitude com Cristo.
Alana Baggioto