A Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados irmãos!
Existem
circunstâncias ruins pelas quais somos obrigados a passar e que não há nada que
possamos fazer para evitá-las ou simplesmente escapar delas. Diferentes razões
nos prendem, na realidade, nos submetem a elas de maneira que só é possível sentir
o sabor amargo descer pela garganta, o coração desfalecer dentro do peito e a
frustração tolher a nossa alma deixando-a bem pequenininha e sufocada. Quem nunca já se viu assim? Mas, acredito que
como dizia o matuto de uma novela famosa: - Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é
'pra meiorá!
Nós, como cristãos, sabemos que tudo o que Deus permite que
nos aconteça é com um objetivo. Não é nada por acaso, ou que de qualquer forma iria
acontecer. Quando nos entregamos nas mãos de Deus, passamos a ser
responsabilidade Dele (inclusive eu já escrevi isso em alguns textos), mesmo
acertando ou errando, mesmo se dedicando ou vacilando, independente da situação,
enquanto proclamamos que só o Senhor Jesus é o único digno da nossa adoração e o
legítimo Salvador das nossas almas, pode ter certeza que tudo o que vivemos
está debaixo dos propósitos de Deus.
Mas, sabe o que é mais reconfortante? É saber que após uma
batalha vem a vitória, a caminhada cristã é feita de batalhas, e também de
muitas vitórias. Tudo isso faz parte da nossa história, a cada luta uma
sobrecarga de conhecimento, de sabedoria, de experiência, de intimidade com
Deus. A cada vitória, um período de regozijo, de calmaria e descanso. Sim, Deus
permite que passemos por grandes tempestades, mas Ele não nos abandona em meio
aos ventos impetuosos, Ele nos ensina a lutar, Ele nos faz fortes, nos prova e
nos concede a medalha de vencedor.
Mas,
buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas.
A condição então é: buscar a Deus em
primeiro lugar, e as bênçãos temporais e materiais nos serão preservadas. Já
notou que quando estamos desfrutando de um longo período de calmaria, nossos
objetivos tendem a desfocar de Deus, de reservar aqueles momentos de oração e
conversas que costumávamos ter com Ele? De nos permitir falar sobre Ele com os estranhos,
de compartilhar nossos testemunhos de fé, parece que nos firmamos mais na carne,
nos nossos próprios impulsos, deixando de ceder um espaço para o Espírito Santo
agir por meio de nós. Então sim, perdemos nossas bênçãos, uma a uma, até ao
ponto de se zangar com Deus, acreditando que Ele nos abandonou, quando na
verdade fomos nós que O abandonamos e resolvemos viver regidos por nossas
próprias intuições.
Isso me fez recordar daquela geração que
saiu do Egito, que foi liberta da escravidão, mas por desobediência nunca entrou
na terra prometida. Perderam a benção! Apenas Josué e Calebe conheceram a terra
de Canaã. É como li certa vez: Tem Gente perdendo bênçãos (no
plural) no futuro, por não saber lidar com UMA benção (no singular) que ganhou
no presente (Márcio Otnniel).
Alana Baggioto