Graça e Paz de
Cristo Jesus, meus amados!
E se de repente, por alguma
razão, a igreja da qual você faz parte, aquela que você já está totalmente
adaptado aos ritos, louvores, a maneira como a Palavra é ministrada, os
encontros… simplesmente deixasse de existir. Como você se sentiria se não a
tivesse mais agora? Iria se sentir perdido? Ou ficaria triste por um momento,
mas nem um pouco perdido? O que temos visto são pessoas que se apoiam na
identidade da igreja, porque ainda não construíram uma identidade própria de cristão.
Que se preocupam bem mais em agradar seus líderes religiosos, do que agradar a
Deus.
Não se trata de honra, se trata
de sobrepor a autoridade de homens sobre a autoridade de Deus, que antes de
consultar ao Senhor por meio de orações, jejum e instrução, buscam ouvir
intermináveis conselhos de homens e mulheres, que muitas vezes não têm
autoridade sobre as questões levadas até eles, por não terem experiência,
vivência a respeito daquilo que está sendo-lhes apresentado. Têm muito menino e
menina deixando seus egos falarem mais alto em seus corações e sendo pedra de
tropeço na vida dos outros.
Falar do amor de Deus ou confrontar o pecado com a verdade do Evangelho, é inerente a todo aquele que se diz cristão, mas ser igreja antes de ir à igreja requer algo mais profundo, requer um grau de comprometimento íntimo e pessoal com o próprio Deus. Não é impossível construir um relacionamento com o Pai, Ele é absolutamente acessível, amoroso, acolhedor, justo e fiel. Quando nos propusemos a estar com Ele, somos envolvidos de uma dependência completa da Sua presença, e isso que nos faz perceber que:
Pode
a igreja, o concreto, os dogmas, as pessoas, tudo mudar, que isso em nada
afetará o que construímos com o Senhor, nada disso diminuirá a nossa fé.
Igrejas são pessoas que se ajuntam para adorar o nome do Senhor, para aprender
mais sobre Ele.
Há sim, conforme a Palavra nos
ensina em Efésios 4:11-16, aqueles que foram designados pelo Senhor para serem
apóstolos, outros profetas, outros evangelistas, e outros pastores e mestres. A
fim de que “em unidade, cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude
de Cristo”. Lembrando em todo tempo que o
Cabeça da Igreja é o próprio Deus. As funções discriminadas não cancelam o
véu rasgado, nem anulam a importância do culto racional, ensinado por Paulo.
Por isso, precisamos nos manter atentos, e buscar conselhos primeiramente em
Deus, pedir testificação do Espírito Santo e ter com os presbíteros e pastores,
pois aquele que é sábio não rasga a sua
vida, conferindo legitimidade indiscriminadamente, deixando que se tornem
juízes do seu agir, para depois colher arrependimentos.
Então, que saibamos sim,
respeitar quem está comprometido com a obra com humildade e sabedoria, dentro
de suas funções ministeriais, mas que não sejamos a Noiva que adora placas de
igrejas, pois no céu não há ruas separadas por placas com o nome de cada
igreja, mas a junção de um só povo que se manteve fiel a Deus até o fim.
Que tudo seja para a adoração e glorificação do
nome de Jesus Cristo, hoje e para sempre. Amém!
Alana Baggioto.
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