Graça e Paz de Cristo Jesus, meus amados!
Não confunda humildade com
fraqueza, com covardia ou inferioridade. Não confunda ousadia com soberba, com
orgulho, ou arrogância.
O bom cristão precisa aprender a desenvolver
humildade e ousadia para fazer a diferença nesse mundo, e isso nem sempre é
fácil! Muitas vezes somos interpretados erroneamente, porque o excesso de
humildade pode nos gerar um aspecto de “coitadinho”, e o mau uso da ousadia
pode se transformar em atitudes invasivas e desnecessárias.
Por isso é preciso aprender a
dosar e saber qual o momento certo para agir com humildade e/ou ousadia.
Pedir orientação ao Espírito
Santo para se conhecer e reconhecer sua própria essência, buscar estar sempre
em comunhão com Deus para não cair nas armadilhas da própria língua, para não
proferir palavras vãs que em nada acrescentam, em nada edificam, pelo
contrário, criam uma imagem distorcida de quem realmente somos.
Ser
humilde:
É saber enxergar e
elogiar os pontos positivos de alguém.
É saber ajudar da
maneira que lhe é possível, e às vezes até fazer alguns sacrifícios.
É saber pedir perdão e
reconhecer seus erros, é saber perdoar e entender que a vida está em constante
movimento e os papéis podem por um instante mudar de lugar.
É saber até onde pode-se
ir, é reconhecer suas próprias limitações físicas, emocionais e financeiras, e
não simular o que não se é e o que não se pode.
É aprender a ouvir, a
calar e a ceder, e esperar a sua vez.
É aprender desenvolver a
resiliência em Deus!
Ousadia se resume em:
Fé! Inovação! Coragem!Ter ousadia é:
Mergulhar naquilo que acredita
e defender com o melhor que se tem para oferecer.
Não se calar diante das
afrontas, ter coragem. Enxergar as boas oportunidades e fazer acontecer, não se
acomodar. Entender que tudo depende primeiramente da nossa própria FÉ e
INICIATIVA.
O ministério de Jesus foi perfeito e nos revela traços da personalidade do Senhor que demonstram como Ele conciliava e desenvolvia a sua humildade e sua ousadia, enquanto filho de Deus. A humildade de Deus foi tão imensurável que Ele na condição de filho, se fez homem e como diz em Filipenses 2:6-8:6.
6. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
7. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens;
8. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à
morte, e morte de cruz.
Só o fato de Deus se fazer carne como nós já demonstra humildade soberana e incomparável. Jesus sabia quem era, mas não buscou para si holofotes e trombetas, mas como um filho obediente se pôs na condição de um mortal para cumprir o propósito do Pai, seguindo todo o justo processo com humildade e ousadia.
Jesus nunca foi o coitadinho da
história, o plano que nos conduz a salvação continha ensinamentos profundos que
precisavam ser ministrados da maneira que Jesus o fez, com acesso livre ao povo
para se fazer conhecido por todos.
Mas nem por isso, Ele se calou
diante das extravagâncias, do abuso de poder e ganância dos fariseus. Em Mateus
23 e versículos, Jesus condena a hipocrisia dos fariseus e dos escribas:
25.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que limpais o exterior
do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade. 26. Fariseu
cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior
fique limpo.
Veja: ousadia requer sabedoria,
conhecimento, experiência. Ninguém que deseja agir com ousadia o faz sem o
devido discernimento a respeito do que preconiza ou defende, porque se assim o
faz, na verdade age como um tolo.
Não sejamos nós como aqueles
que buscam a glória para si, maquiados de uma humildade que na realidade não
existe, que usam a palavra de Deus como pano de fundo e desvirtuam a ousadia
que o Senhor espera de nós, agindo de modo que busca apenas enaltecer seus
próprios dons.
A cruz é o ápice da maior
demonstração de humildade e ousadia. Em um só gesto Jesus Cristo se derramou à
humanidade com amor e com a humildade de um cordeiro, mas a ousadia, coragem e
bravura do Leão da Tribo de Judá, que Ele é. Agora nos resta, refinarmos a nossa
essência e sermos vigilantes a respeito dos nossos próprios comportamentos e
pensamentos.
Alana Baggioto
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